terça-feira, 29 de maio de 2012

PERDA RÁPIDA DE PESO - Trabalho apresentado na Faculdade Dom Bosco - 4º Período

thyago_xavier@hotmail.com


OBJETIVO DA PERDA RÁPIDA DE PESO

n     As modalidades de luta apresentam a massa corporal como um dos critérios de divisão dos atletas. Em decorrência dessa categorização, muitos atletas optam por reduzir a massa corporal na tentativa de enfrentarem atletas menores e mais fracos. Contudo, na tentativa de adequação a uma categoria inferior à sua massa corporal, eles optam pela redução brusca .

MÉTODOS UTILIZADOS
Os métodos utilizados para conseguir essa perda de peso:
- Desidratação;
- Restrição Alimentar ou Jejum;
- Exercício Intenso;
- Uso de laxantes ou Diuréticos.

CONTRA INDICAÇÕES
A perda de grande quantidade de massa corporal em menos de uma semana é a mais prejudicial ao organismo, ocasionando:
- Redução de Força Muscular;
- Declínio no Tempo de Desempenho;
- Menor Volume Plasmático e Sanguíneo;
- Redução na Eficiência do Miocárdio;
- Diminuição do Consumo Máximo de Oxigênio;
- Prejuízo ao Processo Termorregulatório;
- Diminuição do Fluído de Sangue Renal e do Volume de Líquidos Filtrados pelo Rim;
- Depleção dos Estoques de Glicogênio;
- Aumento de Eletrólitos Perdidos Pelo Corpo.

       Diante de todos esses efeitos é provável que os atletas compitam em más condições, que tendem a diminuir a força e potência muscular, assim como acelerar o processo de fadiga.
         Isso torna óbvia a relação negativa com o desempenho nas lutas. Além disso, a constante utilização de tais métodos coloca em risco a saúde dos atletas.

DESIDRATAÇÃO

nSeja forçada para a perda de peso (OPPLIGER  et al., 2003) ou decorrente do treinamento (BRITO, 2005) a desidratação resulta em diversos efeitos adversos ao desempenho desportivo e a saúde como:
1.Maior incidência de câimbras;
2.Diminuição da produção de suor;
3.Maior solicitação de glicogênio muscular;
4.Alterações gastrointestinais:
5.Diminuição do VO2máx;
6.Aumento da concentração de lactato;
Entre vários outros problemas (MARINS et al., 2000).


RECOMENDAÇÕES PARA LUTADORES CONTRA A DESIDRATAÇÃO NO TREINAMENTO

nEm geral os treinamentos de lutas apresentam sessões que variam entre 90 e 120 minutos, isto faz com que a estratégia de reposição hidro-energética a ser adotada entre as modalidades seja similar.


- Antes do treino
n   Um método simples de estabelecer a taxa ideal de reposição hídrica é pesar os atletas antes e depois dos treinos. A demanda de reposição hídrica poderá ser estabelecida pela seguinte equação:
     REPOSIÇÃO = (peso Inicial – peso Final)
n  Treinamentos das modalidades de luta são caracterizados por predominância aeróbica, com picos de atividade anaeróbia lática e alática (DEGOUTTE et al., 2003). Desta forma, o consumo de solução carboidratada pode ser benéfico para o desempenho, uma vez que nos picos de atividade anaeróbia lática demanda-se maior catabolismo de glicose (DEGOUTTE et al., 2003; DEGOUTTE et al., 2004).


- Durante o Treino
n   Ao longo do treinamento, a reposição hídrica será fundamental devido o estresse térmico advindo da modalidade. A reposição hídrica deve ser realizada á medida em que os líquidos corporais são perdidos durante o treinamento. Brito (2005), observou perda hídrica próxima a 1,6 litros por hora durante o treinamento de judô. Nesta cota de desidratação a reposição deve girar em torno de 400mL a cada 15 minutos de treinamento.


- Após Treino
nApós o treino, recomendam-se a adição de pequena quantidade de aminoácidos as soluções de reidratação, uma vez que em modalidades como o judô, ocorre significativo catabolismo de proteínas durante o treino (DEGOUTTE; JOUANEL; FILAIRE, 2003; DEGOUTTE; JOUANEL; FILAIRE, 2004). Os aminoácidos adicionados podem ser BCAA’s, glutamina e arginina, uma vez que o treinamento de judô mostrou deprimir o sistema imunológico dos atletas (BRITO, 2005). Para as demais modalidades de luta ainda não foram realizadas tais observações, entretanto, como os treinos têm duração similar, as demandas energéticas podem se equivaler.

RECOMENDAÇÕES PARA LUTADORES CONTRA A DESIDRATAÇÃO NA COMPETIÇÃO


nJudô e Jiu-Jitsu
- Para estas modalidades, o consumo de líquidos antes e durante os intervalos de lutas é recomendado, uma vez que o atleta não poderá se reidratar durante a luta. Após as lutas, mesmo o atleta eliminando rapidamente os adversários, o tempo total da competição (lutas + intervalos), facilmente ultrapassa 60 minutos. Fazendo com que a necessidade de reposição líquida do lutador seja aumentada após a competição. Após as competições destas modalidades recomenda-se também o consumo de pequena quantidade de aminoácidos adicionados à solução de reposição hidroenergética.

nKaratê, Tae-kwon-do, Kick-boxe e Boxe
- Nestas modalidades os atletas e treinadores podem estabelecer estratégias de reposição  durante os combates, uma vez que estes são divididos em rounds, aproximadamente 200ml de líquidos podem ser ingeridos durante o intervalo sem que haja comprometimento ao esvaziamento gastrintestinal.  Após as competições, a reposição hidro-energética pode ser  similar à adotada pelas modalidades de judô e jiu-jitsu.

RECUPERAÇÃO PÓS COMPETIÇÃO

n    Após as competições o ganho de peso é rápido, pois ocorre devido às adaptações fisiológicas pelas quais o corpo se torna mais eficiente na utilização e armazenamento de energia, aliada ao aumento da eficiência alimentar.
n      Tendo a diminuição da taxa metabólica basal o que torna as próximas reduções cada vez mais difíceis e exigindo restrições energéticas cada vez maiores. Mas o que pode demorar a ser recuperada é a massa magra.

RECOMENDAÇÕES

n      Devido aos benefícios questionáveis e aos potenciais riscos para a saúde trazidos pelos procedimentos para redução rápida de peso, o ACSM faz as seguintes recomendações:
1.- Educar os técnicos e os lutadores a respeito das conseqüências adversas de um jejum prolongado e de um estado de desidratação para o desempenho físico e a saúde.
2.
2.- Desestimular a utilização de roupas de borracha, saunas secas ou a vapor, laxantes e diuréticos para "perder peso".

3.- Adotar novas legislações em nível regional ou nacional programando pesagens imediatamente antes das competições.
4.
4.- Programar pesagens diárias antes e depois das competições para monitorizar reduções artificiais de peso. O peso perdido durante os treinos e competições deve ser reposto através de uma ingestão adequada de alimentos e líquidos.
5.
5.- Avaliar a composição corporal de cada lutador no início da temporada utilizando métodos validados para essa população.

- Enfatizar a necessidade de uma ingestão calórica diária obtida através de uma dieta balanceada rica em carboidratos (> 55% das calorias), com baixo teor de gorduras (< 30% das calorias) com uma quantidade adequada de proteínas (15 a 20% das calorias, em torno de 1,0 a 1,5g por quilograma de peso corporal), determinada com base nas orientações do RDA (Recommended Dietary Allowances) e nos níveis de atividade.


ENTREVISTA REALIZADA COM O LUTADOR FERNANDO ALMEIDA


Extraído dos Artigos:

- REDUÇÃO DE PESO EM LUTADORES. American College of Sports Medicine. Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.5 no.2 Niterói Mar./Apr. 1999. Qualis A2, ISSN: 1517-8692.

- MAGNITUDE E MÉTODOS DE PERDA DE PESO EM JUDOCAS DE ELITE. Universidade de São Paulo, Escola de Educação Física e Esporte, Laboratório de Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora. Revista de Nutrição vol.20 no.3 Campinas May/June 2007. Qualis B1, ISSN: 1415-5273.

- PRÁTICAS DE REDUÇÃO DE MASSA CORPORAL EM JUDOCAS NOS PERÍODOS PRÉ-COMPETITIVOS. Universidade Federal de Viçosa, Centro UniversitárioMetodista de Minas Izabela Hendrix, Universidade Católica de Brasília, Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte v.24 n.2 São Paulo jun. 2010. Qualis B1, ISSN: 1807-5509.

- RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS PARA INGESTÃO DE LÍQUIDOS EM LUTADORES. Revista Tece vol.1 n.1 Belo Horizonte, maio 2008. Qualis B5, ISSN: 1983-7631.


sábado, 26 de maio de 2012

11ª Aula Prática (23/05/2012) - Faculdade Dom Bosco

TEMA: KARATÊ-DÓ


1ª ATIVIDADE 

         Os alunos devem se dividir em duplas ou trios. Cada grupo deverá criar uma atividade com os elementos do Karatê, num tempo de 20 minutos. Feito isso, cada grupo aplicará essa atividade aos alunos. Ao terminar a atividade, todos opinam, fazendo críticas, sugestões, elogios, para que possa melhorar a atividade.

ATIVIDADE FEITA PELOS ALUNOS THYAGO E GABRIELA


JOGUEM PÔ DO KARATÊ


         A sala será dividida em dois grupos. Um grupo estará responsável para escolher movimentos de ataque, enquanto o outro estará responsável pelos movimentos de defesa. O professor deverá estipular para cada grupo, quais serão os movimentos que poderão ser realizados. Feito isso, ao sinal do professor, o grupo inteiro deverá realizar o movimento que foi escolhido em comum acordo entre eles.
         Ao terminarem de realizar o movimento, o professor e os próprios alunos irão ver quem ganhou a disputa. Se a defesa que foi feita, não condiz com o ataque realizado, o ponto vai para a equipe do ataque. Mas se a defesa for uma que bloqueie o ataque, ponto para a defesa.

Ex: O ataque realiza um chute baixo, e a defesa realiza uma defesa alta. O ponto vai para o ataque.
      O ataque realiza um soco alto, e a defesa realiza uma defesa alta. O ponto vai para a defesa.

      Depois os grupos trocam as funções. O que estava "atacando" realiza a "defesa", e vice-versa.
       
       Este exercício poderá também ser feito em duplas. E o professor pode estipular o numero de movimento que quiser, irá depender do nível em que os alunos se encontram.    
     

Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, 4º Período da Faculdade Dom Bosco.

10ª Aula Prática (16/05/2012) - Faculdade Dom Bosco

TEMA: KARATÊ-DÓ


1ª ATIVIDADE - AQUECIMENTO: "SNAKE"

          Os alunos formarão uma fila única. O primeiro da fila irá conduzir, trotando, toda a fila, por direções variadas. Ao sinal do professor, a fila inverte, e o último se torna o primeiro, e deverá fazer a mesma coisa. Depois de algum tempo, o professor pode falar "meia volta" dai o sentido irá mudar, mas caso ele fale "uma volta inteira" os alunos farão uma volta inteira, e perceberão que o sentido continuou o mesmo.

2ª ATIVIDADE - AQUECIMENTO: "PEGA-PEGA NA FILA"

            A fila do exercício anterior continuará a mesma, porém, agora eles deverão se distanciar um pouco entre eles (a distância de um braço). Ao primeiro sinal do professor, o último da fila deverá fazer zig-zag entre os alunos, até chegar no começo da fila, mas logo em seguida, o professor dará outro sinal, e o que estava por penúltimo, deverá fazer a mesma coisa, e tentar pegar o aluno que está na frente, antes que ele chegue ao começo da fila.

3ª ATIVIDADE - REVISANDO FUNDAMENTOS

             A professora, junto do aluno Txai, revisaram os fundamentos que tínhamos visto. Os chutes, os socos, as defesas e as bases. 

4ª ATIVIDADE - HEIAN SHODAN

             A professora nos ensinou o Kata Heian Shodan. Fazíamos primeiramente uma parte, depois outra parte, depois outra, até que juntamos todas as partes, e realizamos o Kata completo.

5ª ATIVIDADE - INVENTANDO UM KATA

             Os alunos se dividiram em duplas ou trios. O objetivo era de cada grupo inventar um Kata. Era pra serem escolhidos alguns fundamentos (a quantidade o professor pode estipular), e realizar um Kata com esses fundamentos. Feito isso, cada grupo apresenta seu Kata para a turma. 


              
Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, 4º Período da Faculdade Dom Bosco.

9ª Aula Prática (15/05/2012) - Faculdade Dom Bosco

TEMA: KARATÊ-DÓ


1ª ATIVIDADE - AQUECIMENTO: Brincadeira do "Oss"

          Um aluno irá ficar com os olhos vendados no meio de uma roda formada pelos outros alunos. Estes mesmos alunos estarão batendo palmas, e girando ao redor do colega que está no meio. Ao sinal do professor, o aluno que foi escolhido irá dizer a palavra OSS ( que significa uma saudação) e logo em seguida, o que está com a venda nos olhos terá que adivinhar o nome do colega. Caso o aluno não acerte, ele continuará no centro, de olhos vendados. Quando ele acertar o nome do aluno que falou Oss, eles trocam de posição, e brincadeira continua.

2ª ATIVIDADE - ESQUIVAR-SE

            Os alunos se dividem em duplas, fazendo a saudação do Oss um ao outro. Em seguida, cada um tentará tocar nos ombros, barriga ou coxas do colega, e sempre atento para não ser tocado.  Feito isso, o exercício irá progredir um pouco, com o aluno tentando executar a finta ( que é quando faz o golpe de um lado e foge para o outro) e indo ao contra ataque.

3ª ATIVIDADE - DEFESAS

Alta "X" - Com um braço na altura da testa semi flexionado e o outro ao lado da cintura. Para realizar a troca dos braços, faz-se um X na frente do corpo, trocam as posições dos braços.

Média "ESPADA" - Um braço ficará à frente do corpo, na altura do peito, semi flexionado, com a mão apontando para cima. O outro estará ao lado da cintura. Para realizar a troca dos braços, o braço que está ao lado da cintura irá fingir pegar uma espada do outro lado, e levará a espada para cima, enquanto o outro braço irá para o lado da cintura.

Baixa " TELEFONE" - Um braço fica estendido à frente do corpo, com a mão voltada para baixo, na direção do chão, pouco a frente do próprio corpo, enquanto o outro braço estará do lado da cintura. Para realizar a troca dos braços, o braço que está ao lado da cintura irá até a direção da orelha do lado oposto e depois irá para baixo, estendendo-o. Já o outro braço irá para o lado da cintura.
primeiro forma duplas fazendo as defesas e em seguida forma duas fileiras fazendo as defesas indo para frente e retornando          

Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, 4º Período da Faculdade Dom Bosco.                     

8ª Aula Prática (09/05/2012) - Faculdade Dom Bosco

TEMA: KARATÊ-DÓ


ELEMENTOS TÉCNICOS


1ª ATIVIDADE - SAUDAÇÃO


- Ritsu-rei (saudação em pé)
- Zarei (saudação na posição Seiza)

2ª ATIVIDADE - FUNDAMENTAÇÃO (KITTOW)

*Ataque:
        - Soco

        - Chute Frontal : Alto
                                  Médio
                                  Baixo

        - Chute Circular: Alto
                                  Médio

*Defesa:


        - Alta
        - Média
        - Baixa

*Base:

         - Frontal

3ª ATIVIDADE - KATA (LUTA IMAGINÁRIA)

         - Heian Shodan

 4ª ATIVIDADE - KUMITE (LUTA)

Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, 4º Período da Faculdade Dom Bosco.
                   <http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6ZfwNkLLkHE>

terça-feira, 22 de maio de 2012

7ª Aula Prática (08/05/2012) - Faculdade Dom Bosco

TEMA: KARATÊ-DÓ


 Ao início da aula foi realizado um aquecimento com pega pega, onde a pessoa que fosse pega deveria estar em  estatua e realizando um golpe. Para ser descolada a outra pessoa deveria tocá-lo realizando também um golpe. Seguindo os comandos da professoras.
    Em seguida aprendemos alguns movimentos, golpes e defesas do karatê, que foram encaixados em uma historinha e música. Sendo uma forma lúdica para ser passada as crianças. E após isso nós possamos aprender as técnicas, que seguem nas figuras:





Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.
                  Imagens: <http://www.karateca.net/forum/geral/t2909/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

História do Karatê



O estilo Shotokan de karatê é uma escola de karatê criada por Gichin Funakoshi (1868-1957). Inicialmente o Mestre Funakoshi não acreditava em criação de estilos e sim que todo karatê deveria ser um só, mesmo com as diferenças naturais de ensino que variam de professor para professor. Shoto era como Funakoshi assinava seus poemas, significa pinheiros ondulando ao vento e kan significa edificação ou salão.
Os alunos de Funakoshi construíram um dojo ( lugar do Caminho) em sua homenagem e o chamaram de Shotokan (Edifício de Shoto). Acredita-se que a origem do nome do estilo seja esta. O Shotokan foi destruído durante um bombardeio na II Guerra Mundial.
O mestre Funakoshi nasceu na cidade de Shuri na ilha de Okinawa em 1868 e foi o responsável pela difusão do karatê nas ilhas principais do arquipélago japonês e posteriormente para o ocidente. Aos onze anos iniciou seus estudos com Yasutsune Azato com quem aprendeu o estilo Shuri-te e com Yasutsune Itosu com quem aprendeu o estilo Naha-te. A mistura destes dois estilos daria origem ao estilo Shotokan. Sua biografia é chamada "Karate-do": "o meu modo de vida". Por tanto as novas linhas que aparecem como únicas sucesoras de Gichin Funakoshi, solo desejam capitalizar o Mestre ao seu favor. O "karatê"de Egami Shigeru, não é karatê de Gichin Funakoshi e sim modificações de pessoas que abandonaron o ensinamento original. Em 26 de Abril de 1957 morre Gichin Funakoshi.
O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes, predominancia de movimentos de mão e chutes no corpo inteiro. Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em que a técnica de um "simples" soco directo, pode nunca ser dominada, e só o é com muitos anos de treino, mas quando a técnica é dominada o seu poder é incrivel e quase sobre-humano. No karatê shotokan são levados a sério fatos como a concentração e o estado de espirito, pois sem concentração e um estado de espirito leve mas determinado a técnina de pouco serve, devendo estes dois atributos expandirem-se com a pratica e determinação. As principais bases do estilo Shotokan são: HEIKO-DACHI, KAKE-DACHI, KIBA-DACHI, KOKUTSU-DACHI, TSURUACHI-DACHI, MUSUBI-DACHI, NEKOASHI-DACHI, SANCHI-DACHI, SHIKO-DACHI, UCHINACHIJI-DACHI E ZENKUTSU-DACHI. Sendo que as bases fundamentais, presentes na maioria dos katas são: Zenkutsu-dachi, Kokutso-dachi e Kiba-dachi.
Possui 26 katas (ou forma, trata-se de uma sequencia de movimentos contra 4 ou mais adversários executados de tal forma sincronica), seguindo ainda um metedo de ensino que divide a aula em três partes (o já citado kata, o kumitê e o kihon.).
Os katas auxiliam o iniciante a assimilar o estilo e aprender as técnicas básicas de movimentar-se, defender-se e atacar. Para o avançado os katas são um confronto com as ideias dos antigos mestres, nestes confrontos os atuais praticantes entendem os segredos da arte, que só são aprendidos mediante prática exaustiva e não oralmente.
O karatê Shotokan está dividido em 8 níveis ou faixas (obi):
Branca (7º kyu)
Amarela (6º Kyu)
Vermelha(5º Kyu)
Laranja (4º Kyu)
Verde (3º Kyu)
Roxa (2º Kyu)
Marrom(1º Kyu)
Preta/Negro (1ºDan até 9ºDan)

Para cada nível de faixa existe um tipo diferente de kata, kumite e kihon a ser aprendeido pelo praticante, excepto a partir do 1º Dan, no qual apenas a kata e o kihon mudam. Salvo que não existe kata para uma determinada faixa em especifico, apenas um ordem no aprendizado inicial de cada um.
Kyu significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.
Referência: <http://www.adamkarate.com/index.phpoption=com_content&view=article&id=4&Itemid=6>

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesquisadores determinam papel dos sistemas energéticos em lutas

pesquisadores-determinam-papel-dos-sistemas-energeticos-em-lutaOs pesquisadores avaliaram por meio de um analisador de gases portátil e por telemetria, além de coletas de sangue para dosagem de lactato, a contribuição dos sistemas energéticos durante a execução de técnicas de braço, quadril e pernas utilizadas no judô para projeção do adversário na luta em pé.


O conhecimento sobre a contribuição dos diferentes sistemas energéticos do corpo humano no fornecimento da energia requerida por um atleta para a prática de um esporte pode contribuir para aprimorar seu treinamento e aumentar sua aptidão física. Relativamente mais fácil de ser realizada com praticantes de esportes como ciclismo e corrida – cujos movimentos repetitivos e padronizados que fazem durante um treinamento ou competição podem ser reproduzidos em laboratório em equipamentos como bicicletas e esteiras ergométricas –, esse tipo de avaliação é mais complexa de ser feita com atletas de esportes cujos movimentos são imprevisíveis e dependem da ação de seus parceiros ou oponentes, como as artes marciais e os esportes coletivos.

Ao utilizar um equipamento portátil, que permite ao atleta se movimentar sem ter fios ligando-o a um computador, pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram determinar a contribuição dos diferentes sistemas energéticos durante o treinamento de judô.

Os pesquisadores avaliaram por meio de um analisador de gases portátil e por telemetria, além de coletas de sangue para dosagem de lactato, a contribuição dos sistemas energéticos durante a execução de técnicas de braço, quadril e pernas utilizadas no judô para projeção do adversário na luta em pé, por cerca de 20 atletas de faixas marrom e preta que praticam o esporte há mais de dez anos e que participam de competições estaduais e nacionais.

As análises revelaram que a contribuição do sistema de fosfagênios (substratos estocados na musculatura e prontamente disponíveis para serem degradados e transferir energia para contração muscular) é crucial para os atletas. E que a participação do sistema aeróbio (que depende do consumo de oxigênio para converter alimento em energia) é maior do que o esperado.

“Quando se tem um melhor conhecimento do que ocorre com o atleta ao realizar determinadas ações em sua modalidade, é possível direcionar de maneira mais adequada o treinamento, realizando alguns ajustes fisiológicos e elaborando uma dieta específica para que ele atinja os objetivos almejados”, disse Emerson Franchini, professor da EEFE da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

O pesquisador realizou doutorado com Bolsa da FAPESP e além de ser professor da USP também treina atletas da seleção brasileira de judô. Entre eles estão Leandro Guilheiro, medalhista olímpico e primeiro colocado no ranking internacional na categoria até 81 quilos; Tiago Camilo, sétimo no ranking até 90 quilos; e Rafael Silva, quarto colocado mundialmente na categoria acima de 100 quilos.

Franchini explica que o organismo humano possui três sistemas energéticos, sendo um oxidativo (que depende de oxigênio) e dois sistemas anaeróbios (que independem de oxigênio) – divididos em sistema glicolítico e sistema de fosfagênios –, que convertem alimento em energia.

“Os estímulos físicos realizados nos treinamentos esportivos têm o objetivo, basicamente, de melhorar o funcionamento de um ou mais desses sistemas, possibilitando aumentar o ritmo de transferência de energia – para que o atleta consiga realizar ações mais intensas – ou aumentar o estoque de energia – para que ele consiga manter a intensidade de um exercício por um período mais prolongado, dependendo da modalidade esportiva praticada”, explicou.

No caso do judô, segundo o pesquisador, é necessária a combinação das duas estratégias, uma vez que a aplicação das técnicas na luta depende de uma intensidade física bastante elevada por um período muito curto de tempo.

“Se o atleta consegue transferir energia mais rapidamente em uma luta de judô, ele é capaz de realizar uma ação mais potente e, provavelmente, tem mais chance de obter sucesso na execução de um golpe”, disse Franchini.

“Por outro lado, em uma competição em que o atleta pode chegar a seis ou sete lutas em um único dia, com cinco minutos de duração cada, sem considerar a possibilidade de prorrogação, é importante que ele também tenha uma capacidade elevada de manter a repetição do exercício”, disse.

Outros esportes

De acordo com Franchini, é difícil fazer comparações entre o gasto calórico de um atleta do judô com o de outras modalidades esportivas, porque isto depende da intensidade do exercício e ainda há poucos dados sobre o gasto calórico em ações competitivas.

Entretanto, em comparação com outras modalidades de artes marciais, como o taekwondo, o pesquisador estima que o gasto energético de um atleta de judô seja maior em função da duração das lutas e da intensidade das ações.

“Em uma luta de judô, a todo momento há disputas de pegada, ações de puxar e empurrar o oponente e as paralisações são mais curtas. Já em outras modalidades, muitas vezes o atleta mantém uma distância intermediária entre ele e o oponente e as ações são de intensidade mais reduzida”, comparou.

Um dos indicadores utilizados pelos pesquisadores para avaliar a intensidade das ações nas lutas de artes marciais é a relação esforço-pausa. Enquanto uma luta de taekwondo é caracterizada por esforços de, em média, 8 a 10 segundos, com 60 segundos de ações menos intensas, no judô os atletas realizam esforços de cerca de 20 segundos, seguidos de 10 segundos de intervalo. “Isso também acaba resultando em algumas diferenças em termos de demanda energética”, disse Franchini.

Segundo os pesquisadores, o modelo que o grupo da USP utilizou para avaliar o gasto energético de atletas de judô já foi utilizado para estimar a contribuição dos sistemas energéticos em outras modalidades esportivas.

Com base na avaliação, os cientistas pretendem realizar alguns ajustes fisiológicos no treinamento de atletas de judô e comparar essas adaptações com outros métodos de treinamento já adotados pelos esportistas em suas rotinas normais de exercícios.

“Com base na compreensão mais clara do que ocorre com o organismo do atleta no momento em que ele treina, será possível desenvolver protocolos de treinamento mais eficientes do que os que existem hoje para melhorar a aptidão física”, disse Franchini.

O artigo Determining the contribution of the energy systems during exercise, de Franchini e outros, pode ser lido e visualizado no Journal of Visualized Experiments em www.jove.com/video/3413/determining-the-contribution-of-the-energy-systems-during-exercise?access=ybyomkk0.


Referência: <http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/treinamento-esportivo/21728-pesquisadores-determinam-papel-dos-sistemas-energeticos-em-lutas>. Acesso em: 18/04/2012.

6ª Aula Prática (11/04/2012) - Faculdade Dom Bosco

SJFT - SPECIAL JUDÔ FITNESS TEST

        Nesta aula, foi realizado o teste SJFT (Special Judô Fitness Test). Este teste foi proposto por Sterkowiks, em 1998, com o intuito de avaliar o atleta de judô, para que com essa avaliação, possa se fazer uma periodização mais detalhada para o mesmo. 
              Este teste é um dos poucos específicos para a modalidade, porém, é um teste prático e objetivo, que conta com movimentos específicos do judô e pode ser aplicado com facilidade no local de treinamento. É um teste de caráter intermitente, com a utilização do golpe "ippon seoi nage".
              
 O teste segue o seguinte protocolo: dois judocas (ukes) de estatura e massa corporal semelhante (mesma categoria) à do executante são posicionados a seis metros de distância um do outro, enquanto o executante do teste (tori) fica a três metros de distância dos judocas que serão arremessados. O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
    Durante cada um dos períodos, o executante arremessa os parceiros, utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após e 1 minuto após o final do teste é verificada a freqüência cardíaca do atleta. Os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001): 


    Quanto melhor o desempenho no teste, menor o valor do índice (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
    A Figura 6 apresenta o esquema do teste: 


    O teste tem sido utilizado em diversos países para diagnosticar o estado de treinamento do atleta bem como para auxiliar na planificação e prescrição do treinamento (FRANCHINI, 2001).
    O Special Judô Fitness Test possui boa correlação com o Consumo de Oxigênio Máximo (VO2máx - ml/kg/min) e com o Teste de Wingate (Trabalho total relativo, potência máxima, índice de fadiga) (FRANCHINI, 2001; STERKOWICZ, ZUCHOWICZ & KUBICA, 1998).
    Um estudo conduzido por Sterkowicz (1996, citado por FRANCHINI, 2001) demonstrou que o índice do SJFT era capaz de diferenciar significativamente os atletas medalhistas dos não medalhistas.


           Na aula, realizamos o teste com dois alunos. A tabela a seguir mostra o resultado de ambos.


         Podemos ver então, que em relação ao valor do Índice, o aluno B foi melhor no teste comparando ao aluno A. A recuperação após um minuto mostra a condição aeróbia de cada aluno. Podemos ver então que a condição aeróbia do aluno A está melhor do que a do aluno B. Já o número de arremessos mostra a condição anaeróbia. Vemos então que o aluno B tem uma condição anaeróbia pouco melhor que do aluno A.

Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.
                    <http://www.efdeportes.com/efd121/utilizacao-do-special-judo-fitness-test.htm>. Acesso em: 16/04/2012.


    

terça-feira, 17 de abril de 2012

5ª Aula Prática (04/04/2012) - Faculdade Dom Bosco



PRESCRIÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE ESFORÇO-PAUSA

   O treinamento de força tem como papel principal o condicionamento físico, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento. E que no caso dessa aula usamos a relação de esforço-pausa.
   Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).
    Através desse quadra abaixo podemos entender um pouco melhor.
  


   Esse treinamento proposto em nossa aula vai ser intervalado e intermitente, por causa dos estudos feito sobre o judô que determinou, em seu treinamento de esforço e pausa, a duração de 5 minutos. Onde serão 15 segundos de esforço e 30 de pausa ativa.

- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento.



Referência: aula ministrada pela professora Keith Sato Urbitani, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.

segunda-feira, 16 de abril de 2012



História do Judô

jigoro kanoTudo começou em 1882, com Jigoro Kano
O estilo de luta que hoje em dia denominamos como Judô foi idealizado no ano de 1882. Um jovem de 23 anos chamado Jigoro Kano fundava o Instituto Kodokan, que veio a se tornar a Meca dos ensinamentos sobre esta arte marcial.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico, e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de amantes desta nobre arte.
O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano.
Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um fator decisivo na escalada do Judô foi a chegada ao país de grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, através do esporte do quimono. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Jigoro Kano e em 18/03/1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência.
Esporte Olímpico de grande prestígio e muito disputado, tem no Brasil um "celeiro" de bons lutadores, fazendo o país ser reconhecido e admirado internacionalmente, inclusive no Japão. Por ser um esporte de triunfos nacionais, tem "sua marca" associada ao sucesso.

domingo, 1 de abril de 2012

4ª Aula Prática (28/03/2012) - Faculdade Dom Bosco

ATIVIDADES PARA A PRÁTICA DE JUDÔ

ATIVIDADE 1: "PEGADA LATERAL" (AQUECIMENTO)

          Os alunos deverão se dividir em duplas. De preferência meninos com meninos, e meninas com meninas. Nesta aula, todos deverão estar usando um kimono ou um moletom.
           Cada um da dupla deverá ficar um ao lado do outro. Amos terão que segurar com a mão esquerda na manga do parceiro e com a mão direita segurar na direção do tórax, pouco abaixo da gola. Feito isso, eles não poderão se soltar mais. Deverão correr em diferentes direções, e ao comando do professor, deverão fazer o que ele pede, sem pode se soltar. O professor pedirá para que sentem, deitem, rolem, e eles terão que realizar essas ações sem se soltarem.
             VARIAÇÃO: além de ficarem um do lado do outro, de frente para a mesma direção,o exercício poderá ser feito da mesma maneira, mas cada um da dupla ficará um do lado do outro, mas um de frente pra uma direção e o outro de frente para a direção oposta. 
           
ATIVIDADE 2: "QUEDA DE COSTAS - USHIRO UKEMI"

          Para a realização desta queda, é necessário realizar uma Progressão Pedagógica. 

- Todos os alunos deverão ficar sentados no chão com as pernas cruzadas, formando um círculo. Com a ajuda do professor, todos deverão, ao mesmo tempo, bater uma palma e logo em seguida bater com as duas mãos no chão, ao lado do corpo.

- Os alunos ficarão na mesma posição. O exercício será o mesmo do anterior, porém com uma ação a mais. Depois que eles baterem palma, eles deverão bater no chão e ao mesmo tempo realizar uma queda para trás. O professor deverá lembrá-los que para que realizar a queda para trás, o queixo deverá ser levado ao peito, para que não bata a cabeça no chão. 

- O exercício continuará o mesmo o mesmo do anterior, porém acrescentando mais uma ação. Quando os alunos tiverem caindo para trás, além de colocar o queixo no peito, deverá também virar a cabeça para um dos lado. Feito isso, o aluno deverá jogar as pernas para trás pelo lado oposto donde foi virado o pescoço, passando com o corpo por cima do ombro, realizando um rolamento. 

- Feita essas três etapas, agora deverá ser feita a queda completa. Porém, começando da mais fácil que é a sentada (igual ao exercício anterior). Depois realizará a queda partindo da posição de cócoras. A última etapa será realizar a queda partindo da posição de pé. 

ATIVIDADE 3: "PEGADA - VALSINHA"

          Os alunos ficarão em duplas novamente. Cada um deverá ficar um de frente para o outro, e realizar a pegada "gola-manga". Uma das mãos deverá agarrar na manga, na direção do antebraço. A outra deverá ser pega na gola, pouco abaixo do pescoço, na direção do tórax.
          Feita essa pegada, um de cada dupla deverá ficar se deslocando para os lados, para frente, para  trás, em diagonal. E o outro deverá tentar acompanhá-lo, sem soltar a pegada. 

ATIVIDADE 4: "PEGADA - VALSINHA - QUEDA"

          O exercício acontecerá da mesma forma do anterior, porém com uma ação a mais, que será a queda.  Cada dupla estará se deslocando, e um de cada vez, deverá derrubar seu companheiro. Para realizar essa queda, o aluno deverá puxar para próximo de si o braço do adversário, e ao mesmo tempo, empurrar o adversário com a outra mão, que está segurando na gola do adversário. A queda nesse exercício deve ser feita devagar, para que seja feita com a técnica correta a forma de derrubar, e a técnica correta da queda no chão, que fora praticada anteriormente. 

ATIVIDADE 5: "ARREMESSO DE PÉS - OSOTOGARI"

           Para a realização desta técnica, é necessário realizar uma Progressão Pedagógica. 

- Os alunos se dividirão em duplas novamente. Cada um fará a pegada no outro, como foi feita nos exercícios anteriores. Feito isso, eles iniciarão a técnica para realizar o Osotogari. O primeiro movimento a ser feito é o encaixe dos pés. Para realizá-lo, poderá ser feito tanto com a perna esquerda quanto a perna direita.
          - Encaixar com a perna direita: primeiramente a perna esquerda deverá ficar do lado da perna direita do adversário, para que se mantenha o equilíbrio. Feito isso, a perna direita deverá encaixar na perna direita do adversário. 
           - Encaixar com a perna esquerda:  primeiramente a perna direita deverá ficar do lado da perna esquerda do adversário, para que se mantenha o equilíbrio. Feito isso, a perna esquerda deverá encaixar na perna esquerda do adversário.

          Essa é a primeira etapa. Apenas treinar o encaixe de perna.

- Na segunda etapa, os movimentos anteriores continuarão a ser realizados, porém, com uma ação a mais. Quando o aluno encaixar a perna no adversário, ele deverá ao mesmo tempo puxar com um braço e empurrar com o outro, para desequilibrar o adversário.
        Para o lado que ele encaixar a perna, deverá puxar o adversário para próximo de si, enquanto o lado oposto deverá ser empurrado, como se fosse girar o adversário.

- Na terceira etapa, os movimentos anteriores continuarão a ser utilizados, porém, com duas ações a mais. Feito o encaixe da perna e as movimentações dos braços, o aluno deverá empurrar o adversário com o quadril, afim de que desequilibre-o mais ainda, para que em seguida, ele possa jogá-lo ao chão, realizando a queda.

Esse exercício deverá ser feito um de cada vez por cada aluno, repetidas vezes. Não precisa ser com muita velocidade, mas sim com calma, para que seja fixada bem a técnica.


ATIVIDADE 6: "IMOBILIZAÇÃO - HONKEZA GATAME"


          Um aluno da dupla deverá ficar deitado na posição de decúbito dorsal (barriga para cima), com as pernas fechadas e estendidas, e com os braços abertos e estendidos. O outro aluno deverá sentar ao lado do seu adversário, entre o braço e o tronco, com a suas costas voltas para a lateral do tronco do adversário.
            Feita essa posição, o aluno que está sentado, deverá imobilizar o aluno deitado da seguinte forma:


- O braço que estiver mais próximo a cabeça do adversário deverá envolver o pescoço. A outra mão deverá puxar o braço do adversário para próximo de si, imobilizando o adversário.

Referência: aula ministrada pela professora Keith Sato Urbitani, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.