quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesquisadores determinam papel dos sistemas energéticos em lutas

pesquisadores-determinam-papel-dos-sistemas-energeticos-em-lutaOs pesquisadores avaliaram por meio de um analisador de gases portátil e por telemetria, além de coletas de sangue para dosagem de lactato, a contribuição dos sistemas energéticos durante a execução de técnicas de braço, quadril e pernas utilizadas no judô para projeção do adversário na luta em pé.


O conhecimento sobre a contribuição dos diferentes sistemas energéticos do corpo humano no fornecimento da energia requerida por um atleta para a prática de um esporte pode contribuir para aprimorar seu treinamento e aumentar sua aptidão física. Relativamente mais fácil de ser realizada com praticantes de esportes como ciclismo e corrida – cujos movimentos repetitivos e padronizados que fazem durante um treinamento ou competição podem ser reproduzidos em laboratório em equipamentos como bicicletas e esteiras ergométricas –, esse tipo de avaliação é mais complexa de ser feita com atletas de esportes cujos movimentos são imprevisíveis e dependem da ação de seus parceiros ou oponentes, como as artes marciais e os esportes coletivos.

Ao utilizar um equipamento portátil, que permite ao atleta se movimentar sem ter fios ligando-o a um computador, pesquisadores da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram determinar a contribuição dos diferentes sistemas energéticos durante o treinamento de judô.

Os pesquisadores avaliaram por meio de um analisador de gases portátil e por telemetria, além de coletas de sangue para dosagem de lactato, a contribuição dos sistemas energéticos durante a execução de técnicas de braço, quadril e pernas utilizadas no judô para projeção do adversário na luta em pé, por cerca de 20 atletas de faixas marrom e preta que praticam o esporte há mais de dez anos e que participam de competições estaduais e nacionais.

As análises revelaram que a contribuição do sistema de fosfagênios (substratos estocados na musculatura e prontamente disponíveis para serem degradados e transferir energia para contração muscular) é crucial para os atletas. E que a participação do sistema aeróbio (que depende do consumo de oxigênio para converter alimento em energia) é maior do que o esperado.

“Quando se tem um melhor conhecimento do que ocorre com o atleta ao realizar determinadas ações em sua modalidade, é possível direcionar de maneira mais adequada o treinamento, realizando alguns ajustes fisiológicos e elaborando uma dieta específica para que ele atinja os objetivos almejados”, disse Emerson Franchini, professor da EEFE da USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

O pesquisador realizou doutorado com Bolsa da FAPESP e além de ser professor da USP também treina atletas da seleção brasileira de judô. Entre eles estão Leandro Guilheiro, medalhista olímpico e primeiro colocado no ranking internacional na categoria até 81 quilos; Tiago Camilo, sétimo no ranking até 90 quilos; e Rafael Silva, quarto colocado mundialmente na categoria acima de 100 quilos.

Franchini explica que o organismo humano possui três sistemas energéticos, sendo um oxidativo (que depende de oxigênio) e dois sistemas anaeróbios (que independem de oxigênio) – divididos em sistema glicolítico e sistema de fosfagênios –, que convertem alimento em energia.

“Os estímulos físicos realizados nos treinamentos esportivos têm o objetivo, basicamente, de melhorar o funcionamento de um ou mais desses sistemas, possibilitando aumentar o ritmo de transferência de energia – para que o atleta consiga realizar ações mais intensas – ou aumentar o estoque de energia – para que ele consiga manter a intensidade de um exercício por um período mais prolongado, dependendo da modalidade esportiva praticada”, explicou.

No caso do judô, segundo o pesquisador, é necessária a combinação das duas estratégias, uma vez que a aplicação das técnicas na luta depende de uma intensidade física bastante elevada por um período muito curto de tempo.

“Se o atleta consegue transferir energia mais rapidamente em uma luta de judô, ele é capaz de realizar uma ação mais potente e, provavelmente, tem mais chance de obter sucesso na execução de um golpe”, disse Franchini.

“Por outro lado, em uma competição em que o atleta pode chegar a seis ou sete lutas em um único dia, com cinco minutos de duração cada, sem considerar a possibilidade de prorrogação, é importante que ele também tenha uma capacidade elevada de manter a repetição do exercício”, disse.

Outros esportes

De acordo com Franchini, é difícil fazer comparações entre o gasto calórico de um atleta do judô com o de outras modalidades esportivas, porque isto depende da intensidade do exercício e ainda há poucos dados sobre o gasto calórico em ações competitivas.

Entretanto, em comparação com outras modalidades de artes marciais, como o taekwondo, o pesquisador estima que o gasto energético de um atleta de judô seja maior em função da duração das lutas e da intensidade das ações.

“Em uma luta de judô, a todo momento há disputas de pegada, ações de puxar e empurrar o oponente e as paralisações são mais curtas. Já em outras modalidades, muitas vezes o atleta mantém uma distância intermediária entre ele e o oponente e as ações são de intensidade mais reduzida”, comparou.

Um dos indicadores utilizados pelos pesquisadores para avaliar a intensidade das ações nas lutas de artes marciais é a relação esforço-pausa. Enquanto uma luta de taekwondo é caracterizada por esforços de, em média, 8 a 10 segundos, com 60 segundos de ações menos intensas, no judô os atletas realizam esforços de cerca de 20 segundos, seguidos de 10 segundos de intervalo. “Isso também acaba resultando em algumas diferenças em termos de demanda energética”, disse Franchini.

Segundo os pesquisadores, o modelo que o grupo da USP utilizou para avaliar o gasto energético de atletas de judô já foi utilizado para estimar a contribuição dos sistemas energéticos em outras modalidades esportivas.

Com base na avaliação, os cientistas pretendem realizar alguns ajustes fisiológicos no treinamento de atletas de judô e comparar essas adaptações com outros métodos de treinamento já adotados pelos esportistas em suas rotinas normais de exercícios.

“Com base na compreensão mais clara do que ocorre com o organismo do atleta no momento em que ele treina, será possível desenvolver protocolos de treinamento mais eficientes do que os que existem hoje para melhorar a aptidão física”, disse Franchini.

O artigo Determining the contribution of the energy systems during exercise, de Franchini e outros, pode ser lido e visualizado no Journal of Visualized Experiments em www.jove.com/video/3413/determining-the-contribution-of-the-energy-systems-during-exercise?access=ybyomkk0.


Referência: <http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/treinamento-esportivo/21728-pesquisadores-determinam-papel-dos-sistemas-energeticos-em-lutas>. Acesso em: 18/04/2012.

6ª Aula Prática (11/04/2012) - Faculdade Dom Bosco

SJFT - SPECIAL JUDÔ FITNESS TEST

        Nesta aula, foi realizado o teste SJFT (Special Judô Fitness Test). Este teste foi proposto por Sterkowiks, em 1998, com o intuito de avaliar o atleta de judô, para que com essa avaliação, possa se fazer uma periodização mais detalhada para o mesmo. 
              Este teste é um dos poucos específicos para a modalidade, porém, é um teste prático e objetivo, que conta com movimentos específicos do judô e pode ser aplicado com facilidade no local de treinamento. É um teste de caráter intermitente, com a utilização do golpe "ippon seoi nage".
              
 O teste segue o seguinte protocolo: dois judocas (ukes) de estatura e massa corporal semelhante (mesma categoria) à do executante são posicionados a seis metros de distância um do outro, enquanto o executante do teste (tori) fica a três metros de distância dos judocas que serão arremessados. O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
    Durante cada um dos períodos, o executante arremessa os parceiros, utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após e 1 minuto após o final do teste é verificada a freqüência cardíaca do atleta. Os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001): 


    Quanto melhor o desempenho no teste, menor o valor do índice (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001).
    A Figura 6 apresenta o esquema do teste: 


    O teste tem sido utilizado em diversos países para diagnosticar o estado de treinamento do atleta bem como para auxiliar na planificação e prescrição do treinamento (FRANCHINI, 2001).
    O Special Judô Fitness Test possui boa correlação com o Consumo de Oxigênio Máximo (VO2máx - ml/kg/min) e com o Teste de Wingate (Trabalho total relativo, potência máxima, índice de fadiga) (FRANCHINI, 2001; STERKOWICZ, ZUCHOWICZ & KUBICA, 1998).
    Um estudo conduzido por Sterkowicz (1996, citado por FRANCHINI, 2001) demonstrou que o índice do SJFT era capaz de diferenciar significativamente os atletas medalhistas dos não medalhistas.


           Na aula, realizamos o teste com dois alunos. A tabela a seguir mostra o resultado de ambos.


         Podemos ver então, que em relação ao valor do Índice, o aluno B foi melhor no teste comparando ao aluno A. A recuperação após um minuto mostra a condição aeróbia de cada aluno. Podemos ver então que a condição aeróbia do aluno A está melhor do que a do aluno B. Já o número de arremessos mostra a condição anaeróbia. Vemos então que o aluno B tem uma condição anaeróbia pouco melhor que do aluno A.

Referência: Aula ministrada pela professora Keith Sato Urbinati, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.
                    <http://www.efdeportes.com/efd121/utilizacao-do-special-judo-fitness-test.htm>. Acesso em: 16/04/2012.


    

terça-feira, 17 de abril de 2012

5ª Aula Prática (04/04/2012) - Faculdade Dom Bosco



PRESCRIÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE ESFORÇO-PAUSA

   O treinamento de força tem como papel principal o condicionamento físico, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento. E que no caso dessa aula usamos a relação de esforço-pausa.
   Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).
    Através desse quadra abaixo podemos entender um pouco melhor.
  


   Esse treinamento proposto em nossa aula vai ser intervalado e intermitente, por causa dos estudos feito sobre o judô que determinou, em seu treinamento de esforço e pausa, a duração de 5 minutos. Onde serão 15 segundos de esforço e 30 de pausa ativa.

- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento;
- 15s de golpes e 30s de deslocamento.



Referência: aula ministrada pela professora Keith Sato Urbitani, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.

segunda-feira, 16 de abril de 2012



História do Judô

jigoro kanoTudo começou em 1882, com Jigoro Kano
O estilo de luta que hoje em dia denominamos como Judô foi idealizado no ano de 1882. Um jovem de 23 anos chamado Jigoro Kano fundava o Instituto Kodokan, que veio a se tornar a Meca dos ensinamentos sobre esta arte marcial.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o Judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico, e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de amantes desta nobre arte.
O Judô tem como filosofia integrar corpo e mente. Sua técnica utiliza os músculos e a velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Palavras ditas por Mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual. Nas academias, procura-se passar algo mais além da luta, do contato físico. Para tornar-se um bom lutador, antes de tudo, é preciso ser um grande ser humano.
Através de Eisei Maeda, por volta de 1922, o Judô surge no Brasil. O Conde de Koma, como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará, onde popularizou seus conhecimentos da nobre arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um fator decisivo na escalada do Judô foi a chegada ao país de grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, através do esporte do quimono. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do Mestre Jigoro Kano e em 18/03/1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência.
Esporte Olímpico de grande prestígio e muito disputado, tem no Brasil um "celeiro" de bons lutadores, fazendo o país ser reconhecido e admirado internacionalmente, inclusive no Japão. Por ser um esporte de triunfos nacionais, tem "sua marca" associada ao sucesso.

domingo, 1 de abril de 2012

4ª Aula Prática (28/03/2012) - Faculdade Dom Bosco

ATIVIDADES PARA A PRÁTICA DE JUDÔ

ATIVIDADE 1: "PEGADA LATERAL" (AQUECIMENTO)

          Os alunos deverão se dividir em duplas. De preferência meninos com meninos, e meninas com meninas. Nesta aula, todos deverão estar usando um kimono ou um moletom.
           Cada um da dupla deverá ficar um ao lado do outro. Amos terão que segurar com a mão esquerda na manga do parceiro e com a mão direita segurar na direção do tórax, pouco abaixo da gola. Feito isso, eles não poderão se soltar mais. Deverão correr em diferentes direções, e ao comando do professor, deverão fazer o que ele pede, sem pode se soltar. O professor pedirá para que sentem, deitem, rolem, e eles terão que realizar essas ações sem se soltarem.
             VARIAÇÃO: além de ficarem um do lado do outro, de frente para a mesma direção,o exercício poderá ser feito da mesma maneira, mas cada um da dupla ficará um do lado do outro, mas um de frente pra uma direção e o outro de frente para a direção oposta. 
           
ATIVIDADE 2: "QUEDA DE COSTAS - USHIRO UKEMI"

          Para a realização desta queda, é necessário realizar uma Progressão Pedagógica. 

- Todos os alunos deverão ficar sentados no chão com as pernas cruzadas, formando um círculo. Com a ajuda do professor, todos deverão, ao mesmo tempo, bater uma palma e logo em seguida bater com as duas mãos no chão, ao lado do corpo.

- Os alunos ficarão na mesma posição. O exercício será o mesmo do anterior, porém com uma ação a mais. Depois que eles baterem palma, eles deverão bater no chão e ao mesmo tempo realizar uma queda para trás. O professor deverá lembrá-los que para que realizar a queda para trás, o queixo deverá ser levado ao peito, para que não bata a cabeça no chão. 

- O exercício continuará o mesmo o mesmo do anterior, porém acrescentando mais uma ação. Quando os alunos tiverem caindo para trás, além de colocar o queixo no peito, deverá também virar a cabeça para um dos lado. Feito isso, o aluno deverá jogar as pernas para trás pelo lado oposto donde foi virado o pescoço, passando com o corpo por cima do ombro, realizando um rolamento. 

- Feita essas três etapas, agora deverá ser feita a queda completa. Porém, começando da mais fácil que é a sentada (igual ao exercício anterior). Depois realizará a queda partindo da posição de cócoras. A última etapa será realizar a queda partindo da posição de pé. 

ATIVIDADE 3: "PEGADA - VALSINHA"

          Os alunos ficarão em duplas novamente. Cada um deverá ficar um de frente para o outro, e realizar a pegada "gola-manga". Uma das mãos deverá agarrar na manga, na direção do antebraço. A outra deverá ser pega na gola, pouco abaixo do pescoço, na direção do tórax.
          Feita essa pegada, um de cada dupla deverá ficar se deslocando para os lados, para frente, para  trás, em diagonal. E o outro deverá tentar acompanhá-lo, sem soltar a pegada. 

ATIVIDADE 4: "PEGADA - VALSINHA - QUEDA"

          O exercício acontecerá da mesma forma do anterior, porém com uma ação a mais, que será a queda.  Cada dupla estará se deslocando, e um de cada vez, deverá derrubar seu companheiro. Para realizar essa queda, o aluno deverá puxar para próximo de si o braço do adversário, e ao mesmo tempo, empurrar o adversário com a outra mão, que está segurando na gola do adversário. A queda nesse exercício deve ser feita devagar, para que seja feita com a técnica correta a forma de derrubar, e a técnica correta da queda no chão, que fora praticada anteriormente. 

ATIVIDADE 5: "ARREMESSO DE PÉS - OSOTOGARI"

           Para a realização desta técnica, é necessário realizar uma Progressão Pedagógica. 

- Os alunos se dividirão em duplas novamente. Cada um fará a pegada no outro, como foi feita nos exercícios anteriores. Feito isso, eles iniciarão a técnica para realizar o Osotogari. O primeiro movimento a ser feito é o encaixe dos pés. Para realizá-lo, poderá ser feito tanto com a perna esquerda quanto a perna direita.
          - Encaixar com a perna direita: primeiramente a perna esquerda deverá ficar do lado da perna direita do adversário, para que se mantenha o equilíbrio. Feito isso, a perna direita deverá encaixar na perna direita do adversário. 
           - Encaixar com a perna esquerda:  primeiramente a perna direita deverá ficar do lado da perna esquerda do adversário, para que se mantenha o equilíbrio. Feito isso, a perna esquerda deverá encaixar na perna esquerda do adversário.

          Essa é a primeira etapa. Apenas treinar o encaixe de perna.

- Na segunda etapa, os movimentos anteriores continuarão a ser realizados, porém, com uma ação a mais. Quando o aluno encaixar a perna no adversário, ele deverá ao mesmo tempo puxar com um braço e empurrar com o outro, para desequilibrar o adversário.
        Para o lado que ele encaixar a perna, deverá puxar o adversário para próximo de si, enquanto o lado oposto deverá ser empurrado, como se fosse girar o adversário.

- Na terceira etapa, os movimentos anteriores continuarão a ser utilizados, porém, com duas ações a mais. Feito o encaixe da perna e as movimentações dos braços, o aluno deverá empurrar o adversário com o quadril, afim de que desequilibre-o mais ainda, para que em seguida, ele possa jogá-lo ao chão, realizando a queda.

Esse exercício deverá ser feito um de cada vez por cada aluno, repetidas vezes. Não precisa ser com muita velocidade, mas sim com calma, para que seja fixada bem a técnica.


ATIVIDADE 6: "IMOBILIZAÇÃO - HONKEZA GATAME"


          Um aluno da dupla deverá ficar deitado na posição de decúbito dorsal (barriga para cima), com as pernas fechadas e estendidas, e com os braços abertos e estendidos. O outro aluno deverá sentar ao lado do seu adversário, entre o braço e o tronco, com a suas costas voltas para a lateral do tronco do adversário.
            Feita essa posição, o aluno que está sentado, deverá imobilizar o aluno deitado da seguinte forma:


- O braço que estiver mais próximo a cabeça do adversário deverá envolver o pescoço. A outra mão deverá puxar o braço do adversário para próximo de si, imobilizando o adversário.

Referência: aula ministrada pela professora Keith Sato Urbitani, no 4º Período da Faculdade Dom Bosco.